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Como funciona a quaresma na umbanda?

A quaresma na umbanda é um tempo de retiro espiritual. Seus 40 dias refletem a penitência de Jesus no deserto e significa um período de retiro espiritual. A quaresma convida-nos a pensar em nossa existência e refletir sobre os passos para a nossa evolução.

Como umbandistas, seguimos os ensinamentos de Cristo e sabemos que a quaresma é época de instabilidade espiritual, por isso devemos nos guardar, buscando a purificação do coração e do espírito. Ilumine seus orixás e entidades de umbanda, chame pelos espíritos de luz, os espíritos consoladores, acenda velas aos domingos pedindo proteção. Pretos Velhos deixam a casa protegida contra espíritos inferiores.

Medite, tome banho de descarrego, liberte-se das amarras que prendem o seu espírito. Busque o equilíbrio entre mente, corpo e espírito.

Peça aos caboclos que abençoem suas defumações. Esse é o momento de abrir seu coração, buscando o amor ao próximo como ensinou Jesus.

Reze a Oxalá nas sextas-feiras e peça por paz de espírito e iluminação em seus caminhos.

Evite o consumo de carne na quaresma e busque alívio para o estresse. Guarde momentos para reflexão, deixe que o amor de Cristo traga paz a sua vida.

Lute contra seus vícios, vença seus demônios espirituais e receba o axé dos Orixás da Umbanda.

Compartilhe uma feliz quaresma e reze conosco durante a quaresma.

Fonte: Raizes Espirituais

A cultura da Umbanda

A Umbanda teve sua primeira manifestação em uma sessão Kardecista no fim do século 19, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. As crenças dessa religião é a junção entre a cultura da ancestralidade dos indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza) com a dos africanos (orixás e culto aos antepassados). É a mistura de seguimentos da espiritualidade, tais como, o espiritismo, o candomblé, o esoterismo, o catolicismo e as manifestações indígenas.
Lugar de culto e templo, é no terreiro que os Umbandistas se encontram para realizar cultos aos orixás e seus guias.
Conhecido como pai ou mãe de santo, os lideres do culto são médiuns experientes e apresentam maior conhecimento. Comumente são fundadores do terreiro e possuem a função de coordenar os cultos que irão incorporar o guia-chefe, que norteará a espiritualidade e a materialidade no decorrer dos trabalhos.

É por meio dos médiuns que a ligação entre os encarnados e os desencarnados se apresenta. Os médiuns são classificados de acordo com sua mediunidade, que são:
• Médiuns de incorporação: Aqueles que emprestam seus corpos para os guias e para os orixás.
• Médiuns “abataqueiros”: Aqueles que transmitem a vibração da espiritualidade superior através dos abataques, responsáveis pela harmonia do culto.
• Médiuns “corimbas”: Aqueles que comandam os cânticos e as “cambonas”, disponibilizando todo o material para realização dos trabalhos;

As entidades incorporadas pelos médiuns podem ser pretos-velhos, xamãs, exus, caboclos, crianças, ciganos, baianos, mineiros, orientais, entre outros.